Jovens vivendo e trabalhando nas ruas do Brasil: revisitando a literatura
Transferências
Resumo
Os jovens que vivem e trabalham na rua podem ser vistos como um fruto amargo em uma árvore complexa de pobreza e desigualdade, e um fruto visivelmente visível por razões que relataremos neste artigo. Crianças e adolescentes que vivem na rua fora da supervisão dos pais não é em si uma novidade, igualmente, embora haja relatos constantes referentes ao aumento do número dessa população, há poucas evidências, além de períodos de aguda estabilidade econômica e social, como o entre o final dos anos 70 e início dos anos 80, que este é realmente o caso. O que mudou foi a maneira como esse fenômeno é visto, interpretado e atuado pela sociedade em geral. Este artigo é uma tentativa de traçar como esse entendimento se transformou no Brasil a partir de um período de duas décadas atrás, quando se pode dizer que os fenômenos tornaram-se preocupação da sociedade em geral, até o presente. Ao buscar essa trajetória, este artigo focaliza a pesquisa acadêmica produzida entre 1980 e 2000, apontando como os focos de pesquisa, conceitos e terminologia mudaram ao longo desse período.
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