Impedindo que crianças se juntem a grupos armados
Transferências
Resumo
Em situações de conflito armado ou violência, um número significativo de crianças com menos de dezoito anos ingressa em grupos armados por vontade própria. O fato de fazerem isso desafia as ideias recebidas de crianças como vítimas vulneráveis ou passivas e fornece evidências de que elas também são atores criativos e resilientes com o objetivo de melhorar suas vidas. Este artigo examina suas razões para “juntar-se”.
A fim de promover ações preventivas em seu favor, adota a noção probabilística de “crianças em risco” e descreve o complexo conjunto de fatores individuais e ambientais inter-relacionados que foram encontrados para aumentar ou diminuir a probabilidade de as crianças ingressarem em grupos armados. Discute como as respostas preventivas podem ser adaptadas a níveis específicos de risco e também examina as lições aprendidas até agora neste campo. Conclui descrevendo as responsabilidades dentro e fora do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e sugere possíveis caminhos a seguir.
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